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Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei. Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos (Fernando Pessoa - Poemas Inconjuntos)
E num espaço de apenas uma semana, lá terminei a novela de Camilo.
Gostei bastante, apesar de algumas palavras e frases mais "complicadas", devido ao estilo de escrita e português da época em que foi escrito.
Também a maneira como descreve as personagens, a tragédia amorosa que não é estranha nos livros de Camilo Castelo Branco (pelo menos nos que já li), a sátira que faz à sociedade, enfim, gostei bastante do livro.
Para quem quiser ler, parece que este livro (e outros de Camilo) está disponível para download em diversas plataformas.
Depois de ler nos blogs diariodeleituras e livroseoutrasmanias referências a um livro de Camilo Castelo Branco, fiquei com vontade de reler este autor português.
Fui à biblioteca do meu pai, onde consta uma colecção do Circulo de Leitores dedicada ao autor (24 volumes). Da colecção não consta o livro abordado nos blogs que citei ("O Que Fazem Mulheres"), portanto agarrei noutro, um pouco ao acaso (desta colecção li uns 3 livros, penso eu).
Escolhi o livro “Onde está a felicidade”, romance publicado em 1856.
Primeiras impressões: já me tinha esquecido de como pode ser engraçado e difícil a leitura de clássicos da literatura portuguesa. Camilo tem uma escrita mordaz, sarcástica, romântica mas, ao mesmo tempo, os termos utilizados e as características da escrita, adequada à época dele, podem não ser fáceis na actualidade.
Deixo um “cheirinho” de uma das primeiras páginas. Atentem na descrição feita ao assassínio do Fidalgo da Bandeirinha…um "mimo"!