Esta série de palavras foram escritas à uns bons anos atrás, estavam guardadas numa espécie de "diário"
Queria dizer muitas palavras
Aprender a expressá-las
Saber como as entendes…
…e ouves, e sentes…
Sei do que gostas
mas não o que queres
Sei o que sinto
mas não como dizê-lo
Espero perdão, amor, pudor
espero tudo, mas que nada de mau aconteça
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Não sei o que queres
que dizes nos teus silêncios
Olhares vidrados, lábios mortos
Talvez digas que sim, és como eu
ou que estou enganada!
Nada é o que não parece
Mas também nada parece o que é
Confusão? Só para que ama
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Fantasmas que saem do limbo
Vozes que desistem do silêncio
E cantam, parlam, gritam, sentem…
…o desespero de ter perdido o amor entre os dedos!
Não sei porque assim é
aperceber das loucuras demasiado tarde
E não querer (poder) voltar
A sentir o verdadeiro amor…
Amar o certo e não o errado…
O homem gémeo e não o outro!
Se viver é assim, que seja
O segredo está em aceitar
esta felicidade, e não a que o coração quer!
Voar para longe
Ir numa brisa, voltar noutra
Cumprir o sonho, sem que ninguém dê conta
É esta a ambição dos loucos de lisboa