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Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei. Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos (Fernando Pessoa - Poemas Inconjuntos)


17
Set10
Desde sempre que me lembro de ter na escrita um escape. Posso até passar anos sem escrever, mas quando me sinto em baixo, mais perdida ou simplesmente com as minhas dúvidas existenciais, é na escrita que encontro um consolo, uma forma de desabafar (mas mesmo assim sempre com uma caneta vermelha mental, que corta o que parece ser mais critico de ser materializado).


--------------------- Então o que me impele a escrever hoje? --------------------

Às vezes não sei se sou feliz, se vivo o meu presente ou o presente de outros. Na realidade, aquilo que me impede é um sonho, que vai e vem como as marés, às vezes fica no canto do pó, outras surge no zénite ao meio-dia. Quando penso que esse sonho está enterrado, adormeço e lá vem ele, pezinhos de veludo, toc toc de mansinho, entra sem eu ter tempo de abrir a porta, instala-se e fica presente (sem ser presente)!

Sei que a felicidade não se encontra em causas externas, mas somente no nosso miolo. Sei que tenho tudo, uma boa vida, sem demasiados luxos mas não tão paupérrima que justifique sequer um pequeno suspiro.

Sei que quem me rodeia, regra geral, está comigo e não contra mim…

A vida tem-me sido generosa, talvez em parte por não exigir demasiado dela, por aceitar o que surge, pensando sempre que um dia, aquilo que quero/desejo virá, nem que seja quando fechar os olhos e voar!

(Leonardo da Vinci - Study of an Angel)

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